Como funciona

As gotas de pulverização, durante o seu trajeto até o alvo desejado, estão suscetíveis à deriva proveniente da variação dos fatores climáticos, tais como a velocidade e direção do vento, umidade relativa e temperatura. A única força que age sobre a gota durante esse processo, e que ajuda na velocidade de deposição da calda, é a aceleração da gravidade. Ou seja, na prática, dependemos do tamanho da gota e de sua massa para reduzirmos o tempo de queda da nuvem de pulverização. Com a utilização da carga estática, proveniente de sistemas de pulverização eletrostáticos, adicionamos uma força extra à nuvem de pulverização, tornando possível reduzir consideravelmente o tempo de queda das gotas e, com isso, atingir o alvo mais rapidamente. Em outras palavras, unimos a aceleração da gravidade com a força de atração da eletrostática para obter uma deposição mais rápida e enfrentarmos com mais segurança os agentes causadores da deriva.

Carga eletrostática, o que é isso?

Tudo que conhecemos é formado por moléculas. Essas, por sua vez, são formadas por átomos, os quais são compostos por três par moléculas elementares: prótons, nêutrons e elétrons. Os elétrons são as únicas par moléculas que podem ser doadas ou absorvidas pelos átomos, permanecendo os nêutrons e prótons inalterados. Um corpo neutro possui o mesmo número de elétrons e prótons. Se o carregarmos negativamente, possuirá mais elétrons do que prótons. Do contrário, se o carregarmos positivamente, possuirá mais prótons do que elétrons. Ao eletrizarmos um corpo, tornamos o número de prótons e elétrons diferente, carregando-o positiva ou nega novamente.

Veja como funciona